A Bandeira do Arco-Íris
A Bandeira do Arco-Íris talvez seja o símbolo mais conhecido das comunidades gay. Seu uso data de 1978 quando ela apareceu pela primeira vez na “San Francisco Gay and Lesbian Freedom Parade”. Um artista desta cidade, Gilbert Baker, criou a bandeira e, ajudado por trinta voluntários, costurou e tingiu a mão duas bandeiras gigantes para a marcha. Estas tinham oito faixas, com cada cor representando partes da comunidade:
* rosa choque para o sexo;
* vermelho para o fogo;
* laranja para a cura;
* amarelo para o sol;
* verde para natureza;
* turquesa para as artes;
* azul indigo para harmonia;
* violeta para o espírito.
O Triângulo Rosa
O triângulo rosa é o símbolo da comunidade gay mais reconhecido mundialmente, datando anteriormente à Segunda Guerra Mundial. Apesar dos vários grupos atacados pelos nazistas, os homossexuais frequentemente não constam dos livros de história. Em 1935, o Parágrafo 175, uma cláusula das leis alemãs que proibia relações homossexuais, foi revista por Hitler e incluindo beijos, abraços e fantasias gays assim como atos homossexuais.
Estima-se que 25.000 pessoas foram mandadas para prisão entre 1937 e 1939 e depois para campos de concentração. Naquela época a sentença era a esterilização, geralmente através da castração. Em 1942, Hitler ampliou a punição para morte. Cada prisioneiro nos campos de concentração tinham um triângulo colorido invertido para indicar a razão de sua prisão. Algum dos mais comuns eram o vermelho para prisioneiros políticos, verde para criminosos comuns, dois amarelos para judeus, preto para crimes anti-sociais(sic) e rosa para homossexuais.
O Triângulo Negro
Apesar das lésbicas não serem incluídas no Parágrafo 175, havia uma evidência que elas também foram perseguidas pelos nazistas. O ideal nazista de feminilidade focalizava as crianças, a igreja, cozinhar e a família. Assim os prisioneiros com triângulos negros podem ter incluído lésbicas, prostitutas, mulheres sem crianças e aquelas com peculiaridades “anti-sociais”. Similar ao triângulo rosa, o triângulo negro tornou-se tanto um símbolo do orgulho lésbico quanto do feminismo.
O Labrys
O Labrys é um machado duplo e era utilizado como cetro pela Deusa Demétria – Artemis, Deusa da Terra. Acredita-se que os rituais associados à adoração de Demétria envolviam atos lésbicos. O Labrys tem muitas ligações com as mulheres e o feminismo – nenhum elo foi claramente estabelecido como a razão para seu uso como símbolo lésbico. Um teoria sugere que ele possa ter sido usado originalmente na batalha das mulheres guerreiras Cíntias. Outra teoria aponta que o machado é utilizado normalmente em muitas sociedades matriarcais. Existe também uma pista que o liga aos exércitos de amazonas em peças gregas de artesanato. As Amazonas tinham um sistema de duas rainhas e eram conhecidas como guerreiras raivosas e sem piedade nas batalhas, porém justas e corretas quando vencedoras. Hoje o Labrys tornou-se um símbolo da força e auto-suficiência lésbica e feminista.
Símbolos de Gênero
Símbolos de gênero são baseados nos signos astrológicos que existem desde o tempo da Roma antiga. O símbolo de Vênus com uma cruz representa o feminino e o símbolo com uma seta de Marte representa o masculino. Símbolos masculinos e femininos duplicados tem sido usados como símbolos óbvios de gays e lésbicas desde o início da década de 70. Símbolos duplos femininos também foram utilizados pelas feministas denotando irmandade e o símbolo triplo feminino tem sido utilizado para demonstrar a rejeição aos padrões masculinos de monogamia. Os símbolos feminino e masculino juntos foram utilizados para demonstrar os objetivos em comum de gays e lésbicas. Recentemente, algumas variações dessas combinações aconteceram: símbolos masculino e feminino juntos representam a conscientização de heterossexuais.
O Lambda
Escolhido pela New York Gay Activist Alliance em 1970 como símbolo do movimento gay, o Lambda é letra grega que equivale ao “L”. Uma bandeira de guerra com Lambda foi desfraldada por um pelotão de guerreiros gregos mais velhos que eram acompanhados à batalha por seus jovens amantes e demonstravam sua impetuosidade e desejo de lutar até a morte. Este símbolo também foi escolhido pelo Congresso Internacional de Direitos Gays que aconteceu em Edinburgo, Escócia em 1974. Hoje o Lambda é considerado um símbolo dos direitos de gays e lésbicas.
Quantas Curiosidades! Todas vocês sabiam disso? Eu não! =)
Beijos em todas!
Gá Agulhinha...
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